Certa vez um duende
Lembrou-se de uma travessura
Que aprontou a um 'gente grande'
Ele me contou esta aventura...
Sanoj era o nome dele
Serelepe e sorridente
Que belo dia era aquele
Que ele tinha pela frente...
No meio da floresta
Sanoj avistou uma fogueira:
- Oba, será que tem festa?
Vibrou ele de alegria faceira.
Mas ao chegar perto
Meu amigo duende viu
Um 'gente grande' esperto
Esperando a noite e o frio
Sanoj logo sorriu
- É hoje que me divirto!
Feito um inseto zuniu.
O homem pensou que era mosquito
Fez fumaça e pulou
O duende continuava
O zunido só aumentou
O 'gente grande' se estabanava!
De um pulo o duende
Apagou a fogueira.
Assustado o 'gente grande'
Encheu-se de coceira!
Mas com a luz da lua
O homem viu Sanoj
- Ah! Isso é obra tua!
- Agora é que tu não foge!
O duende ria de satisfação:
- Nada é melhor do que rir!
E se preparava para mais diversão
Se aprontando para curtir!
Mas o 'gente grande' já sabia
Conhecia a fama de Sanoj.
E bem depressa ele repetia:
- Jonas Jonas Jonas, tu não foge!
Ouvindo seu nome ao contrário
O duende vai embora
Para de brincar no imaginário
E desaparece sem demora!
Neide Escada da Rosa
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