Bruxa Bela
Numa tarde de sol quente
Bruxa Bela e gentil
Quis fazer felicidade de toda gente
Em seu caldeirão barril
Bruxa desastrada havia ali
Pintava e respingava cores
Verde, rosa, vermelho e anil
Nas pétalas de suas flores
Fez sopa de margarida
Doce com beijos de borboletas
Serviu em lindas vasilhas
Com suco de violetas
Convidou chuva e nuvens brancas
Convocou sol em seu mais alto posto
Colocou véu azul e escondeu suas tranças
Coloriu lábios e olhou no espelho, seu rosto
Bela, mais bela bruxa não existia
Pois tinha no peito coração
Que era caridoso e quer alegria
De todo cidadão
Bruxa só existe uma desastrada
É Bela em suas andanças
É mais que bruxa, é fada
Vestida de boas lembranças
Diogo Fernandes
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